Blogia

abrilsempre

Pois isso. Todo claro

Pois isso. Todo claro

.

Já estamos em Abril

Já estamos em Abril

Abril

Havia uma lua de prata e sangue
em cada mão.

Era Abril.

Havia um vento
que empurrava o nosso olhar
e um momento de água clara a escorrer
pelo rosto das mães cansadas.

Era Abril
que descia aos tropeções
pelas ladeiras da cidade.

Abril
tingindo de perfume os hospitais
e colando um verso branco em cada farda.

Era Abril
o mês imprescindível que trazia
um sonho de bagos de romã
e o ar
a saber a framboesas.

Abril
um mês de flores concretas
colocadas na espoleta do desejo
flores pesadas de seiva e cânticos azuis
um mês de flores
um mês.

Havia barcos a voltar
de parte nenhuma
em Abril
e homens que escavavam a terra
em busca da vertical.

Ardiam as palavras
Nesse mês
e foram vistos
dicionários a voar
e mulheres que se despiam abraçando
a pele das oliveiras.

Era Abril que veio e que partiu.

Abril
a deixar sementes prateadas
germinando longamente
no olhar dos meninos por haver.

José Fanha

Quanto tempo!!

Quanto tempo!!

Despois de nom sei quantos anos.. ali estava ela. Nom sei por que, máis todo ultimamente me fai reflexionar sobre o passo do tempo. Gente que aparece, árbores que morrem...
Pois si alí estaba ela. A gente cámbia, cámbia de aspecto, cámbia de ideas, cámbia na forma de ser. Suponho que a vida nos vai moldeando a tod@s ao seu geito, e nós pouco máis podemos fazer que intentar resistir. Incluso cambia a vissom que se tem d@s demais. Nom sei se me prestou ve-la ou nom... Já nom a vim cos mesmos olhos que a via fai moitos, moitos anos. Incluso nos perguntamos se estavamos casad@s e com filh@s, que típico, nom...?
fai anos enterariamo-nos desas cousas meses antes de que acontecesem....

Que pouca vida lle queda...

Que pouca vida lle queda...

Esta é a única árbore que queda viva no meu bairro. De feito sempre foi a única árbore propiamente dita que houbo no meu bairro se nom contamos os laureiros e toxos que hai justo antes de onde começa o monte. nem sequera sei de que especie é, sempre foi a árbore. Este sábado contei-lhe a um vizinho que atopei de marcha que à arbore lhe quedava moi pouco de vida e el rapidamente se percatou de que árbore era. A árbore que nos viu crecer, a árbore que vai morrer para deixar passo a nov@s vizinh@s, a árbore que tem o mono laranja do corredor da morte. como mudam as cousas... como mudamos tod@s.

Marchou

Marchou

......

Hoje toca Fútebol

Hoje toca Fútebol

Levo máis dumha semana sem anotar nada. Forom días bastante fodidos.. reflexionando. despois de afrontar os paus toca voltar à realidade. A pensar em cousas que levantem um pouco a ánimo ou quando menos poidas esquencer-te de todo durante um par de horas. Hoje tocaba estar cos/as amig@s a ver ao Deportivo na taberna. De reunirmo-nos tod@s no meio da semana, de tomar umhas "cañitas" e rir-nos um cacho. O malo é que nom vai ser así, nom nos imos reunir tod@s. Mais isso é o de menos, o importante é saber que sempre estám aí.

todo moi incerto

todo moi incerto

Onte estava tranquilo. Hoje já vejo todo máis incerto. Nom comento nada porque máis que nunca sigue sendo jornada de reflexióm....

Linguaxes

Linguaxes

Talvez nos escoitem usando a sua linguaxe.

38 em estado crítico e 21 moi graves e 110 graves

38 em estado crítico e 21 moi graves e 110 graves

Às outras 198 já só queda identificá-las. Nom hai máis esperança. Acabou-se todo. Nom queda nada.... e agora que? que fazemos agora?
seguimos como se nada, choramos e enterramos @s mort@s e já está?
Analisamos, buscamos causas?... porque chegamos a isto?
Pode ser que a força do diálogo e das palavras tenha máis forças que a prepotência e sobre todo coido que sempre terá máis força que as armas asasinas.. às vezes os políticos nom poñen as bombas, pero provocam que outros as ponham.
Esta noite espertei moitas vezes de noite. Escoitei cidadáns falando pola radio, algúns eram moi sentidos..
"Desexo que foran nese trem de morte Aznar, Bush e Blair"
"Chamei ao meu companheiro de clase e colheu-me outra persoa, nese momento soubem que estava morto"
a verdade é que se diciam moitas cousas.
O asasinato nunca tem sentido. A morte prematura de cada ser humám é umha desgracia. a morte de xente que se sacrificaba todos os dias por quitar umha vida adiante, que se levantava às seis da manhá para deixar a metade so seu salario para poder pagar um piso até que se jubile.
Adolescentes que madrugabam para poder ir ao instituto e preparar-se para esta vida tam dura.
Inmigrantes que trabalhabam duro para poder dar-lhe aos seus umha vida digna.

Agora escoito a Raxoi falar na radio das vezes que ETA nom reivindicou os seus asasinatos. Remonta-se ao anos 1974 (fai 30 anos), e fala de defender España e defender os valores que vivimos de pequenos (talvez bote de menos a Franco). A sua prepotência está por riba da sua vergonha.
É melhor nom dizer máis nada, nom vaia ser que se meta máis a pata. O tempo aclarará quem som os asasinos. Polo momento claro está que 198 seres humanos perderom a vida.
Talvez seja hoje a autêntica jornada de reflexiom..... jornada para dizer Si à Paz, NOM à Guerra. (que paradojo)....

Carta para uns amigos espanhois. Solidarieda-de co vosso povo

Carta para uns amigos espanhois. Solidarieda-de co vosso povo

Ola a todos e todas. Sei que fai moito, moito tempo que nom nos escrevemos... pero despois do que pasou onte sentim a necesidade de ponher-vos umhas letras para solidarizar-me com todos vós e com todo o vosso povo.
Galiza sente-se moi doida com todo isto, Galiza sente-se enormemente preocupada por todo isto que está a acontecer, seja quem seja a organizaçom terrrorista que fixo isto.
Quero solidarizar-me com todos os familiares d@s asasinad@s e a nível internacional com todas as naçóns que perderom algúm dos seus cidadáns.
Sei que som 198 os cruelmente asasinados, sei que todos os mortos valen o mesmo, todas as vidas humanas valem o mesmo, pero gustaria-me que este imhumano atentado nom vos tocase directamente com familiares e amigos, ainda que repito, todas as vidas valem o mesmo. O que quero é que os meus amigos sufram o menos possível.
Ánimo e saúde companheir@s. Sabedes que quando queirades tedes os braços abertos nesta vossa terra.

Máis prepotência e máis mentiras

Máis prepotência e máis mentiras

Estou escoitando agora mesmo ao Presidente do Governo espanhol na radio.
Segue na súa linha de despotismo e prepotência. Por que fala de unióm e começa a criticar aos líderes da oposiçom?
por que falam de cautela agora despois de botar tanto por fora? E ainda o sigue facendo...
Por que lhes costa tanto baixar um pouco as orelhas e fazer o que hai que fazer...?
Por que fala de que os demais tenhem palavras miseráveis... nom era momento de unir-se todos????
Por que lhes costa reconhecer que asegurarom com certeça que fora ETA... nom som capaces de reconhecer que se precipitarom? Que falta de humildade...
Esta gente nunca vai reconhecer um falho por mínimo que seja.
Acusar a ETA é o máis normal do mundo, nom quero julga-los por isso. Eu tamém o pensei. Pero reconheço que podo estar equivocado e que fixem umha valoraçom precipitada. Máis poderiam reconhecer que som humanos e que tamém se equivocam. Eles nom som quem de reconhecer que fixerom umha valoraçom precipitada. A prepotência impide-lhes dizer "a valoraçom do governo foi precipitada.. hai novas pistas que fam que nom tenhamos a certeça de que a responsabilidade é de ETA".
ala, despois de esixir responsabilidades aos demais... volve a falar de unidade. Que cara dura.

O pai da pedida baixa á bodega

O pai da pedida baixa á bodega

Que cousas, que cousas...
Estivem a ver a página de fillos de Galiza no Brasil

Tem cousas bem curiosas... em fim (en tradiçons e costumes)

Esta gente do Brasil deve ver-nos como umha tribu. Cousas como o do tratamento dos noviazgos e esas cousas creo que lhas deveron contar os avós dos seus avós.
Atendede:
"Cuando cualquier mozo gusta de alguna moza de la aldea , se lo demuestra ; baila con ella en las fiestas, le aguarda por la tarde despues del trabajo, en la fuente y le ayuda con el càntaro...

Eu cria que ainda que vivan na aldeia, hoje creo que já se liga nos bares de copas, e que caralho é iso de que “le ayuda con el cántaro.”

aparte e salientável ver que como estám acostumados a escrever em portugues do brasil (isto é obvio por serem de alá) e querem escrever em castelán.. metem cousas como: "Es mucho común..." porque caralho nom escriveram na normativa brasileira, ou na normativa galega oficial??? tenhem que recorrer a outra lingua para falar de nós???

despois dim cousas como estas:
"La virginidad en la mujer , si bien se tiene en bastante estima, cuando falta no es obstáculo insuperable para que contraiga matrimonio, y es frecuente que se casen aquellas que ya tuvieran hijos". Parece que nos julgam por ter relaçons sexuais prematrimoniais.. e dá a impressón de que vem algo extranho que se poida casar tendo fill@s.

mais:
"Puesto de acuerdo los novios acerca de la època del matrimonio, es llegada la hora del pedido del novio. Se presenta el novio con su acompa´nante en la casa de la novia, recibiendolos èsta y los padres en la cocina, junto al hogar donde arde el fuego.".. que pasa.. se nom arde o lume nom está bem feito o "ritual". Ademais que maneira de dar-lhe literatura ao asunto.

hehehehe. e que estou a ler mais e estou a tronchar-me... lede isto...
"Saludan dando as boas noites y la novia haciendo la disimulada les responde ¿Quel milagre veles por aiqui? Y le ofrece una tejuela o banco pequeño a cada uno para que se sinten. Antes de hacerlo, los visitantes pasan el banquillo por encima de la lumbre para quitarle la brujeria, que el fuego del hogar purifica y ahuyenta el maleficio , y despues de sentados comienza la conversaciòn"
ahhhh... claro.. agora entendo porque tem que estar o lume prendido...
vai ser mellor ir pedir a mam no inverno... porque como vaias no verán.... e tem que estar o lume prendido.... O noivo da minha irmá tivo que pasar a "tejuela o banco pequeño" pola estufa eléctrica, que como non temos "hogar"

mais:

"El novio expone sus pretenciones y la novia agacha la cabeza y hace que se pone triste. El padre protesta del matrimonio diciendo que es muy pronto para que la hija se case y despues de alguno dialogo , la moza manifiesta que si no la dejan casar que se marcha con el novio o se mata. El padre al oirlo hace que se pone furioso y replica que con mil demonios se casen, que no quiere ver màs la hija en casa, que busquen los padrinos y que èl no se entere de nada. Concluìda esta escena , baja la bodega , saca una jarra de vino y todos comen y beben alrededor del fuego y en celebraciòn de que la novia fue pedida."
Parto-me co de que ela agacha a cabeza e o pai FAI que se pon furioso. hehehe. e despois, ala.... "a comer e beber que o barco é do amo"

QUE TRISTURAAAAAAA.
A FONTE.. Marcia Diéguez (nem idea)
Como pensem certamente que facemos esas cousas, que tristura....
Em fim, animo-vos a que descubrades unha cheia de tópicos máis na página desta rolda de filhos de Galiza no Brasil.

Desolaçom. 200

Desolaçom. 200

Douscentos. Nom é umha cifra. Son duascentas vezes UM. Cada UM é umha víctima. Som douscentos asasinatos. 200 desolaçons.....

Vidas paralelas

Vidas paralelas

É incrível a quantidade de cousas que acabas descubrindo da túa familia dum jeito casual. Hai historias que dariam para um filme.
Para mim falar dos avós é umha cousa extranha, nom conhecim a ningúm deles. a minha nai tem vagos recordos do seu pai e conheceu umha avoa. de todos jeitos eu nunca tivem referencias deles, tam só algumhas cousinhas soltas da nai da minha nai. O meu pai nom fala nunca da súa familia.
O caso é que descubrim umha historia que me pareceu interesante. A miña nai tinha um tio que casou e tivo umha filla. ao pouco de nacer a sua filla marchou para America e alá fixo outra vida, casou cunha americana 20 anos maior que el e tivo outra filla. Descubrím que a minha nai tinha umha prima ianqui (Rose Mari, para o tio da minha nai Rosamari). Forom pasando os anos e o tio da minha nai mandava dinheiro pero el foise asentando alá.
Despois de que a súa muller morrese el já estava bastante entrado en anos tamém. Convidou á sua filla galega a conhecer USA, e el acabou voltando com ela (talvez era o que tinha pensado desde o principio para intentar recuperar dalgúm jeito a vida que deixara aquí). A súa filla galega, que só conhecia a seu pai dalgunha foto, tramou que os seus pais volvesem a juntar-se e incrivelmente conseguiuno (seguramente mandase o dinheiro). A mulher do meu tio tamém tinha a sua historia, tamém casara novamente (ambos tinham 2 casamentos sem estarem divorciados) e tamém tivera outro fillo. Agora já estava viuva. Anos depois os novamente juntos tios da minha nai despois de pasar ainda bastantes anos nos Estados Unidos regresarom ao país para morrer e establecerom-se coa sua filla na Coruña. Fai anos que morrerom e eu só tenho lembranças dunha vellha e dum velho, ao que lhe faltava umha perna (que eu tinha mitificado que perdera na guerra e resulta que a perdeu por umha enfermidade já de velho) que tinham umhas historias moi retorcidas tras eles. Gusta-me ser um pouco mineiro para ir perforando nas historias familiares, o malo é que às vezes bato contra rochas moi duras.

Heidi em Andasulia

Heidi em Andasulia

Havia umha vez umha rapariguinha chamada Heidífila que despois de fazer as mechas na capital subiu ao monte a encontrar-se co seu querido pastor Pedres. Heidífila e Pedres som almas gemelgas e nom entendem como puiderom estar separados tanto tempo. Heidífila tem moito génio.. todo o mundo pensa que os tintes tenhem algo que ver em todo ese carácter e Pedres tatexa cada vez que a ve. Hedífila e Pedres discutem a miúdo, pero já se sabe.. som cousas do Amor.... Pedres resolve sempre as discussons regalando-lhe rosas vermelhas. Di-se que tenhem plans de futuro, di-se que hai voda à vista. Tocara-lhe para o ano que neste o protagonismo já o tenhem outr@s.

Zuper Patero

Zuper Patero

Asi vexo eu a ZP. Deste tampouco me fio.

Hannibal

Hannibal

Aí o está. É el.. e vem a por nós. Gardade o gando, metédevos na casa, pechade portas e ventás e sobre todo... nom vos fiedes

O Clube de Mariano

O Clube de Mariano

Seica Mariano Raxoi (e ponho Raxoi com "x" e com "i" a propósito) fixo as prácticas de humorista no "Club de la comedia". Agora va montar o seu propio Clube "o Clube de Mariano". Non fai máis que começar a campanha eleitoral e já está a seguir os pasos do seu antecesor Asnar. E nom é por ponher-nos graciosos nós tamém, é que está visto que a este Mariano já está tam crecido que a prepotência lhe sae polas orelhas. Digo eu que se tam interesado está por resolver os "problemas reales de la gente" que caralho lhe importará de que cor leva a corbata ZP. Os problemas reais da gente nom é combinar corbatas e camisas todos os dias som outros e talvez deberia pensar que um problema real em Catalunya, por exemplo, é que umha inmensa maioria quere um novo estatuto e em Madrid nom se querem enterar. Problemas reais som escoitar nas emisoras de radio criticar a LLamazares por pedir umha escola laica comparando-o com Fidel. Se um problema real som as fochas das rúas da vila como faziam ver algumhas murgas neste antroido.... eu nom sei em que mundo vivo.. nom sei de que planeta venho. Creo que os problemas reais som algo máis que as fochas e as corbatas. E neste pais, infelizmente, temos moitos.

Querem ser Letis

Querem ser Letis

Agora a todas lhes gustaria ser Leti. Agora que o Principe se casa e já "escolheu" de entre todas as candidatas. Agora é hora dos parabéns, do peloteo á futura rainha, do fifi fafa. E hora de alegrar-se de que o príncipe case cumha espanhola e nom cumha estrangeira. Para outr@s é hora de aturar este rolho durante moito tempo, é hora de ver como ingresos do estado marcham para seguridade de personalidades, vinhos caros para os convidados, etc, etc. Para outros e-nos hora de soportar comentarios de todos tipo sobre a voda. É hora de que na tele todos os dias haxa algumha noticia relacionada co enlace. é hora de que en "te uve e uno" bombardeen constantemente coa notícia. Seica atoparom um filóm para adorminhar mentes, para atrofiar cerebros, para concienciar de que a "sagrada unidad de la patria" ten continuidade. Já vai sendo hora de outras cousas, nom?

Antigüidades e AC/DC

Antigüidades e AC/DC

Hoje estivem numha feira de antigüidades. Son feiras que me encantam ainda que nunca merque nada. O meu peto tem outras prioridades. Atopam-se cousas bem curiosas... sem mencionar a numismática e os libros antigos... vim cousas que me gustarom moito. Uns pupitres do ano da polca, cámaras fotográficas, velhos televisores e rádios... Pero unha das cousas que máis me chamou a atençom forom os cassetes... Que passa!!! Eu ainda escoito algunha música em cassete... Pois alí estavam, os cassetes numha feira de antigüidades. Ademais algunhas eran cintas piratas.. Pensando-o ben toda a minha coleçom de discos de Iron Maiden em versom cassete pirata pode que algúm dia me resolva o retiro. (nom, realmente eu tampouco o creo).
Lerias aparte notei que à feira lhe faltava algo.. algo máis que um simples intercámbio de cousas por dinheiro, botava-se em falta algo de informaçom e de formaçom. Hai moitas cousas que contar sobre as antigüidades, de onde se sacarom, quantos anos tenhem, para que servem (havia cousas que nom tinha nem idea de que eram)... Claro que lhe podia perguntar ao feirante, mais dava a impresom de que o único que queriam era vender. Outra cousa que nom me gustou nada foi a lingua que se utilizou em toda a propaganda deste evento... como podedes imaginar nom utilizarom o galego para nada... umha mágoa. Unha feira de antigüidades que falava de que o mundo das antigüidades é unha valiosa expresom cultural e umha interesante e rentável forma de conservaçom patrimonial (pois vaia conservaçom do noso maior patrimonio, digo eu). O livro de visitas reflexa as minhas inquedanças... Ogalha alguém as escoite.... Ti escoitas-me?